Carnegie diz que todo conhecimento não tem valor se não houver transformação. Rubem Alves também diz isso com referência a livros, se você lê uma obra literária e não se transformar por ela, o livro não tem seu real valor.
Eu acredito o mesmo quando se trata de uma viagem. Se você não se transformar numa viagem, ela não teve real valor em sua vida. Apenas vira um acréscimo curricular.
Do que vale um diploma acadêmico? Se sua faculdade não te formou, então não serviu para nada.
A viagem ao Peru trouxe muitas transformações em minha vida. Acredito que eu bebi de muitas cores, formas, sentimentos e culturas diferente. Levando em consideração a tudo isso, eu percebo que em minhas aquarelas eu acabei recolhendo um estilo diferente, transformado em minhas obras.
A primeira mudança que ocorreu foi quando visitei um restaurante que fez uma grande diferença em mim. As cores do local chamaram bastante atenção e foi a partir desse lugar que comecei a beber de cores novas.
Se Sargent visitasse Arequipa, com certeza ele absorveria luzes e cores novas. Acho que existe uma grande diferença quando estamos em locais diferentes e a luz natural se comporta de uma forma distinta. A riqueza dos vermelhos e tons amarelados são único.
Tons avioletados bem nítidos na cidade de Arequipa. A luz presente é caracterizado de uma forma especial. Percebi que essas cores se comportam com suavidade entre os azuis e amarelos.
Repare como a violeta está bem presente no branco da camiseta da policial e como ela também interfere no amarelo concreto da parede. 
Pode ser mesmo que Arequipa foi a cidade que mais me chamou a atenção. Pois foi a partir dela que iniciou uma mudança em minhas cores. Mas em outros posts eu compartilharei outros lugares que também chamaram a minha atenção e merece uma análise mais detalhado.
"Yo no soy Yo"
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