GOSTO DE ERRAR

Gosto de errar. Mas não gosto de errar propositalmente, aonde o equívoco e o engano acabe prejudicando pessoas diretas ou indiretamente. Eu gosto de errar em meus trabalhos, gosto de errar em minhas pinturas, na dança, na culinária, nos projetos de design. O erro me faz observar diferente, perceber novos caminhos, encontrar percursos e rotas fora do comum, sair do script, improvisar, recomeçar com um outro pensamento, trabalhar com um jeito totalmente fora dos padrões. Gosto de errar, através dos erros eu vou me transformando, adquirindo mais e mais de mim. Se eu vejo que minhas aquarelas tem evoluído tecnicamente, ou mesmo na fotografia, posso dizer que considero tanto os erros quantos os acertos fundamentais para o amadurecimento.