Estudando ukulele eu começo a aprender coisas novas sobre o universo das músicas. Escalas, construções de notas musicais, tríades, etc. A teoria musical realmente é um conceito matemático, aonde cada tom está fragmentado no seu espaço abstrato e constrói uma composição entre as outras. Fantástico. Estou aprendendo novas notas! Mas a ansiedade de querer aprender a tocar e dominar o ukulele é grande. Precisa ter paciência.
Falando em música, eu acabei brincando com meus colegas da dança de salão. Como não tinha mais parceira para dançar resolvi fazer o papel de dama. É bacana porque dá para sentir se o cavalheiro está conduzindo bem a dança, se ele está trabalhando com os movimentos, se a postura está correta.
Ainda com o projeto do instagram em dia. Postando sempre coisas novas que eu vou encontrando, buscando o mesmo conceito que encontro na fotografia. Tenho sentido que necessito de algum projeto novo para meu dia a dia. Trabalhar com alguma arte nova, diferente. Mas também que não gaste meu dinheiro, arte simples, coisa que dá para explorar no dia a dia, mas sem muito fardo e que tenha constância. O projeto do moleskine nunca deu certo. Tinha comprado um, mas roubaram. Então peguei um outro, mas nunca fui de fazer scketck. Vivia desenhando sempre, mas depois da faculdade, no trabalho do dia a dia acabei deixando de lado esse hábito de desenhar. Hoje desenho mas com o propósito da aquarela. Faz tempo que não pego num lápis e faço um trabalho de mão livre...e retornar a esse estilo dá preguiça.
Hoje eu posto a imagem de um senhor vendedor de peixes. Lá do mercado de peixes de Niterói. Super bacana! Na ocasião eu resolvi fotografar os homens trabalhando. Fiz até uma aquarela de um senhor. Ficou bacana! Deveria ter feito mais fotos do lugar. Ao mesmo tempo em que vou fotografando, vou processando novas idéias, novos conceitos e assim adquirindo novas formas de pensar e criar, reproduzir, pintar. Este é meu jeito de trabalhar.
Ao mesmo tempo em que estou viajando de férias, passeando. Também estou processando, criando, alimentando de tudo o que é novo para mim.
Entendendo que todas imagens capturadas são formas de eu absorver o inédito. E assim eu consigo regurgitar, expressar, utilizar nas minhas palhetas de cores da aquarela.
Por isso que eu vejo a importância da fotografia para mim. Por isso que eu vejo a importância do próprio instagram em continuar fotografando com o celular. E também de brincar com outras áreas que não são propriamente voltado a competências visuais, mas ajudam na capacidade de criar e pensar, como a dança, como a culinária, como o próprio ukulele.
Me preencho com a pesca que me despairece quando vou de encontro com a natureza. Me preencho com a fotografia quando ocasionalmente vou de encontro com novas imagens, me preencho quando danço e trabalho fisicamente, mentalmente a cada movimento, cada ritmo e cada condução. Me preencho quando pedalo, utilizando de cada energia ao mesmo tempo me esvaziar de todas preocupações e concentrar somente a velocidade, ao percurso e a companhia. Me preencho quando cozinho, experimentando de novos sabores, novas cores e novas composições de aromas. Me preencho quando toco e aprendo o ukulele, encontrando um universo totalmente novo, abstrato e emotivo. Me preencho quando pinto aquarela, aonde todas essas atividades se reúnem em mim e eu expresso tudo o que sou nas tintas e pinceladas.
Todas essas coisas me preenchem, e vejo Deus me preenchendo através disso tudo que há em mim. Ainda sinto essa busca e essa necessidade de encontrar mais, preencher por mais coisas na qual revelem mais de mim. Mais da minha alma, mais do meu pulsar.
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